quinta-feira, 13 de março de 2008

PORTO VENCE E EMBOLA GRUPO DA MORTE

O Porto venceu o Santa Cruz ontem a noite, por 2x0, no Arruda, pela segunda rodada do hexagonal da morte da Série A1 do Campeonato Pernambucano,
Com esse resultado o Santa fica apenas dois pontos da zona de rebaixamento. No início da fase, domingo passado, a diferença era de sete.
Com 16 pontos, o Santa Cruz está na segunda colocação. Perde a liderança para o Petrolina no número de vitórias (4x3). Centro Limoeirense, Porto e Vera Cruz estão na cola dos dois, com 14. A lanterna segue nas mãos do Sete de Setembro, com oito. Ainda faltam oito rodadas, ou seja, 24 pontos em jogo.
O Gavião do Agreste – que deixou a zona de rebaixamento ontem – recebe o Petrolina, no Antônio Inácio, em Caruaru, sábado.
Logo nos primeiros minutos do confronto, já dava para notar que o Porto teria o domínio. Sem afobação, a equipe visitante chamou o Santa Cruz para o seu campo e encontrou muito espaço quando puxou contra-ataques. Os corais caíram na armadilha bem montada pelo técnico Erasmo Forte.
Antes de abrir o placar, o Porto chegou perigosamente em três oportunidades, com o meia Márcio, o atacante Paulista e o volante Vágner Rosa. Mas, aos 15 minutos, o lateral-direito Val foi à linha de fundo e cruzou. O volante improvisado na zaga Leandro falhou. Atento, Márcio só teve o trabalho de empurrar para a rede.
Os visitantes seguiram com o domínio e não demoraram para ampliar a vantagem. Aos 25, Márcio ajeitou a bola e mandou a bomba de fora da área. No meio do caminho, o meia Guego desviou para fazer o segundo. Logo depois, o técnico Fito Neves tirou o volante Alan e colocou o meia Miller.
O segundo tempo foi a cópia do primeiro. A diferença foi que o goleiro Paulo Musse conseguiu defender todas as tentativas do ataque do time de Caruaru. Durante os últimos 45 minutos, foram várias intervenções importantes.
As últimas esperanças de reação do Santa Cruz vieram com duas substituições ao mesmo tempo. Saíram o lateral-esquerdo Alexandre Aguiar e o atacante Rafael. Entraram o lateral-esquerdo Max e o atacante Gilberto. A equipe ficou com seis pratas da casa.
Não adiantou muita coisa. As jogadas corais eram construídas de forma desorganizada, enquanto o adversário cozinhava o jogo. Tanto que a própria torcida da casa, ironicamente, passou a entoar o “olé!” quando a bola estava sob o domínio do Porto.
No final do confronto, ainda houve tempo para duas expulsões. Aos 41, o atacante do Porto Paulista levou o segundo cartão amarelo e foi expulso. Pouco tempo depois, o meia coral Rosembrik acertou um adversário por trás e tomou o vermelho direto.

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