As duas primeiras semanas do Estadual do ano que vem serão estafantes para os jogadores. Serão realizadas sete rodadas em um intervalo de 15 dias. “O sindicato está de olho. O departamento jurídico foi informado e entramos contato com a representação nacional à qual estamos vinculados. A posição do sindicato tem que ser tomada após queixa dos atletas”, argumentou Ramon, em entrevista ao repórter Wellington Araújo da Rádio Jornal.
O intervalo de menos de 66 horas de uma partida para a outra desrespeita a determinação das Normas Orgânica do Futebol Brasileiro e pode trazer processos na esfera esportiva. O presidente do Náutico, Berillo Júnior, já se declarou contrário ao formato da tabela e informou que vai conversar com o presidente da FPF, Carlos Alberto Oliveira, sobre o assunto.
De acordo com o diretor-técnico da FPF, Murilo Falcão, esta foi a forma encontrada para livrar o mais rápido possível os três grandes – representantes de Pernambuco na Copa do Brasil – dos compromissos no Sertão contra o Petrolina, o Araripina e o Salgueiro. Em fevereiro, os três provavelmente farão viagens longas para disputar a primeira fase do torneio nacional.
O inchaço do Estadual é um dos responsáveis pelo aberto das datas e a consequente desobediência às normas impostas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O Pernambucano será realizado pela segunda vez seguida utilizando 26 datas, enquanto a CBF disponibiliza 23 datas do calendário para as competições estaduais.
“Não fomos ouvidos em momento nenhum durante a confecção da tabela. É evidente que temos de tomar uma posição que beneficie os jogadores, principalmente na questão das 66 horas de intervalo de um um jogo para o outro”, argumentou Ramon.
Matéria publicada no Jornal do Commercio
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