quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

NA SUPERAÇÃO, PORTO VENCE O YPIRANGA

Um jogo que tinha tudo pra ser festivo para a torcida, com a volta pra casa do Porto depois de sete anos afastado do Estádio Antônio Inácio de Souza, quase vira um pesadelo. O placar elástico de 4 a 1 sobre o Ypiranga foi construído em cima de muita emoção e suor, de um time que precisou tirar forças para jogar com um homem a menos durante quase todo o jogo e virar o placar sob uma condição adversa.

Mesmo numa quarta-feira a tarde, o publico compareceu em bom número no Estádio Antõnio Inácio de Souza. O Porto começou a partida preocupado em valorizar a posse de bola. Mas faltava ao Gavião poder de fogo para penetrar na zaga adversária. O Ypiranga jogava bem fechado e era mais objetivo quando atacava, por isso teve as primeiras chances.

Aos 12, Lalá foi lançado e ficou de frente com Henrique, o atacante do Ypiranga teve tempo de dominar, mas demorou a finalizar, sendo desarmado por Jader. Três minutos depois, numa cobrança de falta, Tiago Souza cabeceou com perigo à direita do gol de Henrique.

Aos 24, Tauã cobrou escanteio e a bola bateu no braço de Fabrício, num típico lance de bola na mão. O árbitro entendeu como pênalti para o Ypiranga. Danilo Itaporanga cobrou e converteu.

O Porto passou a explorar os chutões pra cima, na direção de Kiros. Jogada que foi tentada sem sucesso durante toda a primeira etapa.

Aos 26, Danilo Itaporanga cobrou falta pela direita, Henrique tirou no susto. O Ypiranga chegou novamente. Aos 28, Lalá ganhou novamente em velocidade para Jader, que conseguiu se recuperar e fazer o corte. Foi a gota d’agua para o técnico Serjão, que sacou o lateral para a entrada de Caio, improvisando Clebson na lateral direita.

Mas o volante do Porto ficou pouco tempo em campo. Depois de duas faltas duras acabou sendo expulso aos 42 minutos, deixando o Gavião com um homem a menos.

Para o segundo tempo, Serjão tirou o pouco produtivo Joelton para a entrada do lateral esquerdo Jorge, mas um prata da casa em campo. Logo aos dois minutos, Clebson cobrou falta da intermediaria e Kiros subiu mais que todos, deixando o placar em 1 a 1.

O gol da virada poderia ter saído aos nove minutos, mas o árbitro não quis marcar um pênalti claro sofrido por Luquinha. Mas aos 23 não tinha como não marcar, Jefinho foi derrubado por Tiago dentro da área. Kiros foi para a cobrança e mandou a pancada. 2 a 1 Porto.

O Ypiranga cresceu, passou a dominar, mas a defesa do Porto não deixava a bola chegar perto do gol de Henrique.

Aos 42 minutos veio o gol da tranquilidade. Jackson cobrou falta e Adson falhou, espalmando a bola para seu próprio gol. 3 a 1 Porto.

Teve mais. Nos acréscimos, Jefinho rolou para Clebson, que soltou a bomba e fechou o marcador no Antônio Inácio de Souza. Porto 4 a 1 Ypiranga.

Com o resultado o Porto soma doze pontos, ocupando a segunda posição. O Ypiranga permanece com oito.

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